domingo, 24 de janeiro de 2010

(Experimentação de cena para peça Baal)

Sophie

Te encontro em confronto por si
Lhe entrego o que há em mim de mais puro
Te mato a sede com receio de ti
Na ânsia de saciar esconjuro

Imploro! Me leve junto ao partir
O que me mantém só, não aturo
Um eco brusco ao ouvir
Que em silêncio à saudade tua, murmuro

Te ofereço o céu, versos a me despir
Emoção excitante no teu prazer obscuro
Em total fidelidade te servir
Minha palavra, prometo, juro!

Não levarás nada além de mim
Nem o ser que por destino, perduro
Que o filho que trago sem pedir
Se preciso ofusco, escureço, penumbro

Te prezo pelo menosprezo à mim
Pelo que há em você de mais impuro
Em tudo que se deixou destruir
Por um amor pouco, inseguro

Me vejo presa com a surpresa do fim
Num nada distante futuro
Onde acabo sem um feixe a reluzir
Pra sonhar por nós no escuro.


Um comentário:

  1. nossssaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
    o melhor poema q eu ja li na minha vidaaa!
    amooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!
    sou fã. ponto.

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