quinta-feira, 27 de maio de 2010

Dos últimos dias

Me deixa demorar no seu abraço
Que sustenta minha fraqueza
Que confessa que me adora
Que me solta com jeitinho
Já que tem que ir agora
Se lembre do que eu não esqueço
Das risadas lá na mesa
De suas falas no jantar
Que ao me ver comer
Critica meu paladar
Me deixe suas melhores manias
De dizer que estou mentindo
De duvidar de minhas poesias
Nos dias feitos de madrugada
Incomodando quem já dormia
Me entregue o que é nosso
Nossas mentes diferentes
Nosso futuro incerto
Pra eu te mostrar que não interfere
No meu amor e meu afeto
E se houver saudades
Ou qualquer coisa que doer
Não esqueça de me lembrar
De deixar a porta aberta
Pra quando quiser voltar.