Começamos sem um começo
Repelindo-me pelos excessos ímpares
Afastando o certo pelo que duvidava em mim
Perdi com os meus erros
Voltei pela saudade
Me contendo pelo meu medo
Admiti meu mais puro querer
Tentei só pra ter certeza
Contento-me assim
Me calo diante do silêncio
Não me permito dores
Me escondo
Terminamos sem um fim.
terça-feira, 28 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
2.1
Quase vinte e um
Os extremos gritam
Atordoam o meio termo entre bebê e idosa
Nem uma coisa nem outra
Outrora queria brincar de adulta
Adulta, começa a descobrir a magia da brincadeira
Brincando do que não quer
Querendo o que não sabe brincar
Tem a cabeça nas nuvens e o sonho no lugar
Nunca desce do salto
Anda descalça mundo afora
Tem os pés no chão
E no chão, chora.
Coisas de gente grande
Os extremos gritam
Atordoam o meio termo entre bebê e idosa
Nem uma coisa nem outra
Outrora queria brincar de adulta
Adulta, começa a descobrir a magia da brincadeira
Brincando do que não quer
Querendo o que não sabe brincar
Tem a cabeça nas nuvens e o sonho no lugar
Nunca desce do salto
Anda descalça mundo afora
Tem os pés no chão
E no chão, chora.
Coisas de gente grande
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Passeio ao Bairro do Éden
Na visita à uma amiga de infância que não via há anos
Me choco com as mudanças do bairro
Quase chorei por não ver os pinheiros da chácara que havia na frente da casa
Nem pinheiros, nem chácara
Disseram:
- É o progresso!
Incrível como a casa que tanto brinquei, diminuiu
Porque eu não me lembro de ter crescido nada
Não foi o que disse Dona Marinês, mãe de minha amiga
Ela nem me reconheceu e quase chorou por não encontrar os cachos que haviam nos meus cabelos
Eu disse:
- É o progresso!
Me senti bem pelo carinho que eles ainda guardam por mim
E eu por eles
Mas a emoção maior foi pelas coisas não encontradas
Nem pinheiros
Nem chácara
Nem mesmo minha amiga.
Me choco com as mudanças do bairro
Quase chorei por não ver os pinheiros da chácara que havia na frente da casa
Nem pinheiros, nem chácara
Disseram:
- É o progresso!
Incrível como a casa que tanto brinquei, diminuiu
Porque eu não me lembro de ter crescido nada
Não foi o que disse Dona Marinês, mãe de minha amiga
Ela nem me reconheceu e quase chorou por não encontrar os cachos que haviam nos meus cabelos
Eu disse:
- É o progresso!
Me senti bem pelo carinho que eles ainda guardam por mim
E eu por eles
Mas a emoção maior foi pelas coisas não encontradas
Nem pinheiros
Nem chácara
Nem mesmo minha amiga.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Passeio com a Suzy
Como combinado, mamãe e eu fomos ao centro da cidade
Durante as férias isso não poderia faltar
Mamãe diz: Vai logo, filha... vai ficar tarde!
No caminho eu digo que entendo o porque do papai não ter paciência pra caminhar com ela
- Vamos mãe, a senhora é muito lerda!
- Não consigo acompanhar você...eu não tenho essa perna de garça!
- Melhor que essas duas coxinhas de padaria!
Mamãe alega querer ver a paisagem
Tudo bem se a paisagem são carros, prédios e pessoas cinzas
Ela caminha e observa
Eu corro como se o dia fosse acabar na próxima buzina
Ela me leva à loja de artesanatos pra comprar as fitas, linhas e botões
Prometemos confeccionar bolsas, cachecois e colares
Tudo pra mim
Nos divertimos com as cores e texturas encontradas
Ela pede desculpa para a vendedora pela minha indecisão, e arremata:
- Eu ainda não sei porque eu saio de casa com ela
- Eu rio do exagero e a vendedora também
Ela declara no meio da rua que se sente a empregada ou minha babá
- Você vai na frente olhando tudo eu fico te seguindo com um monte de sacola!
- Então anda só um pouquinho mais rápido!
- Posso ir olhando a paisagem em paz?
Eu procuro pela paisagem e rio
Peço ajuda pra achar uma blusa branca básica, ela não se aguenta:
- Isso é básico pra você? Que básico mais espalhafatoso
Eu rio do exagero, a vendedora também
Na procura por falsas pérolas:
- Não gostou de nenhuma, filha?
- Na verdade estou esperando me dizer que vai me dar o da senhora como herança
Ela pisca
Eu sorrio
Andamos, andamos, andamos e não fizemos metade do que tínhamos planejado
Prometemos voltar antes do fim de minhas férias
Espero ansiosa pelo passeio mais divertido do mês
Terminamos o dia com chá gelado e pão de queijo
Uma rindo da outra
Voltamos pra casa de mãos dadas
A filha puxando a mãe
E com sua sabedoria, ela finaliza:
- Eu não ando depressa pra não chegar rápido na morte
E nós sorrimos.
Durante as férias isso não poderia faltar
Mamãe diz: Vai logo, filha... vai ficar tarde!
No caminho eu digo que entendo o porque do papai não ter paciência pra caminhar com ela
- Vamos mãe, a senhora é muito lerda!
- Não consigo acompanhar você...eu não tenho essa perna de garça!
- Melhor que essas duas coxinhas de padaria!
Mamãe alega querer ver a paisagem
Tudo bem se a paisagem são carros, prédios e pessoas cinzas
Ela caminha e observa
Eu corro como se o dia fosse acabar na próxima buzina
Ela me leva à loja de artesanatos pra comprar as fitas, linhas e botões
Prometemos confeccionar bolsas, cachecois e colares
Tudo pra mim
Nos divertimos com as cores e texturas encontradas
Ela pede desculpa para a vendedora pela minha indecisão, e arremata:
- Eu ainda não sei porque eu saio de casa com ela
- Eu rio do exagero e a vendedora também
Ela declara no meio da rua que se sente a empregada ou minha babá
- Você vai na frente olhando tudo eu fico te seguindo com um monte de sacola!
- Então anda só um pouquinho mais rápido!
- Posso ir olhando a paisagem em paz?
Eu procuro pela paisagem e rio
Peço ajuda pra achar uma blusa branca básica, ela não se aguenta:
- Isso é básico pra você? Que básico mais espalhafatoso
Eu rio do exagero, a vendedora também
Na procura por falsas pérolas:
- Não gostou de nenhuma, filha?
- Na verdade estou esperando me dizer que vai me dar o da senhora como herança
Ela pisca
Eu sorrio
Andamos, andamos, andamos e não fizemos metade do que tínhamos planejado
Prometemos voltar antes do fim de minhas férias
Espero ansiosa pelo passeio mais divertido do mês
Terminamos o dia com chá gelado e pão de queijo
Uma rindo da outra
Voltamos pra casa de mãos dadas
A filha puxando a mãe
E com sua sabedoria, ela finaliza:
- Eu não ando depressa pra não chegar rápido na morte
E nós sorrimos.
domingo, 5 de julho de 2009
Feliz, feliz
De volta ao teatro!
O domingo mais feliz do ano
Me sinto até enferrujada
Me deixa brincar de zap-zup e já está tudo bem.
O domingo mais feliz do ano
Me sinto até enferrujada
Me deixa brincar de zap-zup e já está tudo bem.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Julho
Acordar sem o despertador
Tomar café da manhã em pleno almoço
Assistir a todos o filmes e seriados
Ficar vendo TV em dia de chuva
Bolinho de chuva da mamãe pra tomar chá no fim da tarde
Coberta, pijama e meia se arrastando pela casa
Sair sem me preocupar se vou trabalhar com olheiras no dia seguinte
Esconder as coisas da faculdade
Arrumar o quarto e encontrar bilhetes de saudosos amigos
Me divertir com cada lembrança
Meus 21 anos em vários dias de comemoração
Churrasco no meio da semana
Leituras extras
Teatro, aula de dança, cinema
Me programar pra dar conta de tudo e todos
Administrar todas as paixões
E ainda tem o dia da pintura de palhaço com as sobrinhas
Esse negócio de férias está me rendendo sorrisos preguiçosos.
Tomar café da manhã em pleno almoço
Assistir a todos o filmes e seriados
Ficar vendo TV em dia de chuva
Bolinho de chuva da mamãe pra tomar chá no fim da tarde
Coberta, pijama e meia se arrastando pela casa
Sair sem me preocupar se vou trabalhar com olheiras no dia seguinte
Esconder as coisas da faculdade
Arrumar o quarto e encontrar bilhetes de saudosos amigos
Me divertir com cada lembrança
Meus 21 anos em vários dias de comemoração
Churrasco no meio da semana
Leituras extras
Teatro, aula de dança, cinema
Me programar pra dar conta de tudo e todos
Administrar todas as paixões
E ainda tem o dia da pintura de palhaço com as sobrinhas
Esse negócio de férias está me rendendo sorrisos preguiçosos.
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