De que adianta falar quando não se pode ouvir?
Escritas não mostram respirações
Leituras não enxergam olhos e lábios
De que valem as ideias quando prevalece a mesmice?
Medos escondem possibilidades
Falta de espaço priva pensamentos
De que valeram as danças se não há mais canção?
O cavalheiro resolve se sentar
A dama sozinha pisa no próprio pé.
(Logo eles?)
quinta-feira, 25 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Dos motivos
Por onde eu começo?
Onde, afinal, tudo começa?
De dentro pra fora quando sem permissão me invade e transborda
Se ilustram nas letras mal colocadas
Nas palavras repetidas
De dentro, das inquietações
Do riso que contém meu bom e velho humor
Da ansiedade que me mantém sonhada ao acordar
Da certeza que me deixa dormir segura sem dúvidas sobre próximas manhãs
Começa no que eu tento expor além de mim
De fora pra dentro quando por descuido me invade e se guarda
Se acomodam nas entrelinhas mal situadas
Nas vontades repetidas
De fora, dos experimentos
Da lágrima que eu não me permito mostrar
Da novidade que me mantém acordada após sonhar
Da incerteza que não me deixa fechar os olhos mesmo quando me obrigo dormir
Começa no que eu tento privar de mim mesma.
Das coisas que brotam
Das coisas que cultivo
E agora termino por onde?
Onde, afinal, tudo começa?
De dentro pra fora quando sem permissão me invade e transborda
Se ilustram nas letras mal colocadas
Nas palavras repetidas
De dentro, das inquietações
Do riso que contém meu bom e velho humor
Da ansiedade que me mantém sonhada ao acordar
Da certeza que me deixa dormir segura sem dúvidas sobre próximas manhãs
Começa no que eu tento expor além de mim
De fora pra dentro quando por descuido me invade e se guarda
Se acomodam nas entrelinhas mal situadas
Nas vontades repetidas
De fora, dos experimentos
Da lágrima que eu não me permito mostrar
Da novidade que me mantém acordada após sonhar
Da incerteza que não me deixa fechar os olhos mesmo quando me obrigo dormir
Começa no que eu tento privar de mim mesma.
Das coisas que brotam
Das coisas que cultivo
E agora termino por onde?
domingo, 14 de junho de 2009
Da falta
Pra não deixar em branco
Vou dar um berro contido
Para trincar minha mente
E silenciar esse buraco gritante
Pra não passar em branco
Meu mais colorido vestido
Fará meu eu sorridente
No meu interno baila dançante
Mesmo sendo vinho branco
Te farei o mais saboroso tinto
Brindar nosso orgulho insistente
E matar num gole o que se fez distante
Numa folha em branco
A tentativa de um conto bonito
Do que veio a frente
Do mais belo e infinito instante
Vou dar um berro contido
Para trincar minha mente
E silenciar esse buraco gritante
Pra não passar em branco
Meu mais colorido vestido
Fará meu eu sorridente
No meu interno baila dançante
Mesmo sendo vinho branco
Te farei o mais saboroso tinto
Brindar nosso orgulho insistente
E matar num gole o que se fez distante
Numa folha em branco
A tentativa de um conto bonito
Do que veio a frente
Do mais belo e infinito instante
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Entre parênteses
A volta do que nunca saiu do lugar
Faz uma cabeça oca cheia de coisas
A pensar no que ela jamais haveria de(veria!) lembrar
Músicas, lugares e doces
Palavras, cheiros e sabores
Passam num leve sentir parecido com saudade
Passam num ir e vir invadidos de nostalgia, poesia e vontade
De fazer acordar todas as borboletas meramente adormecidas que habitam meu estômago.
Faz uma cabeça oca cheia de coisas
A pensar no que ela jamais haveria de(veria!) lembrar
Músicas, lugares e doces
Palavras, cheiros e sabores
Passam num leve sentir parecido com saudade
Passam num ir e vir invadidos de nostalgia, poesia e vontade
De fazer acordar todas as borboletas meramente adormecidas que habitam meu estômago.
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