segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Do singelo presente

Dentro de um minuto transbordei de ansiedade.
Gritei inversamente que seria a última vez.
Dentro do minuto seguinte, meu riso veio enlaçando o presente.
Cada palavra e nota multiplicadas na minha mente, ecoaram e fizeram brilhar meu humor como há tempos não via.
Me inquietei diante de tal pureza e quis não mais pensar em últimas vezes.
Que seja pra sempre se for sempre assim.
Sempre assim tão eu, nós.
Que seja o pra sempre do tamanho do meu medo.
Meu medo, o tempo de um minuto.
Que em um minuto nos venham todas as palavras cantadas.
Que pra sempre, levemente toque e encante-nos.
Que o pra sempre exista de um tamanho infinito à nossa coragem.
Que existam sempre os minutos e a magia dentro de cada um deles.
Que um minuto nosso exista pra sempre em todo tempo.
Que nosso pra sempre seja sempre um belo presente.
Mesmo que o pra sempre dure um minuto, sempre.

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