quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Do apagão

No escuro ri do meu espanto por uma brecha de luz.
Ri do desespero de pessoas que mais pareciam formigas quando deslocadas de sua trilha rumo ao formigueiro.
No escuro vi o quão dependemos de máquinas e telas, e mais que isso, vi o nosso vício por toda facilidade elétrica.
E foi um caminho longo e pensante de volta à cidade que também me esperava na penumbra.

E quando tudo se aquietou na hora de dormir, o clarão se fez presente no brilho do olho quem tenta enxergar bons sonhos ( e os têm).
E quando tudo escureceu, me esclareci.

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