No escuro ri do meu espanto por uma brecha de luz.
Ri do desespero de pessoas que mais pareciam formigas quando deslocadas de sua trilha rumo ao formigueiro.
No escuro vi o quão dependemos de máquinas e telas, e mais que isso, vi o nosso vício por toda facilidade elétrica.
E foi um caminho longo e pensante de volta à cidade que também me esperava na penumbra.
E quando tudo se aquietou na hora de dormir, o clarão se fez presente no brilho do olho quem tenta enxergar bons sonhos ( e os têm).
E quando tudo escureceu, me esclareci.
Nenhum comentário:
Postar um comentário