terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Do dever ao prazer

A madrugada me prende num único e primeiro parágrafo esperando que o ponto final surja no fim tomando forma por si só.
Segurada pelo comprometimento, perco a briga com a Sra. Inspiração para dissertar palavras devidas.
Sob pressão não funciono. Sob pressão ela corre.
Na madrugada, desistimos. Por hoje.
E hoje, que é a mesma madrugada, ganhamos, Sra. Inspiração e eu, palavras para nos rechear sem presentear mais ninguém.
Palavras simples, mas de significados impublicáveis. Quase uma piada interna.
Internamente sorrimos então entre tantos minutos intermináveis, entre as linhas que nos cabe.
Entretanto, minutos de SABEDORIA.
Entrelinhas, minutos de FELICIDADE.

E devido a minha deficiência em publicar a palavra AMOR, deixo-o em linha separada.


( Do presente: "AMOR, se eu tivesse SABEDORIA pra dizer apenas três palavras chaves pra você neste momento, com certeza estaria em plena FELICIDADE.")

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Se a Sra. Inspiração te deu um chá de banco e demorou aparecer... É porque ela tinha um motivo: trouxe coisas boas, muito boas. Valeu a pena! O texto tá lindo #demás.

    E o engraçado é que compreendo cada linha.
    Quando se fala em entrelinhas, a minha linha de raciocínio me permite não perder a linha. Isso se deve, provavelmente, por eu já ter ido e voltado muitas vezes na linha desse trem.

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